Revitalizarmos o galego

Cumpre fazermos quatro coisas para revitalizar o galego dentro do ensino:

1- Atualizar a matéria e fazer do galego uma língua moderna (menos folclorismo e mais novas tecnologias).
2- Valorizar mais o esforço e o trabalho da oralidade nas aulas. Aliás, tentar tirar o medo do alunado para se comunicarem publicamente, diante dos seus companheiros e companheiras.
3- Português obrigatório e lecionado como reforço do galego. Isto é, fazer das unidades didáticas de português uma continuação das de galego.
4- Pôr os computadores e o seus software em português, para que o alunado não tenha de fazer as pesquisas diárias na rede em castelhano. O alunado não é parvo, com explicar como funcionam G, J e Ç está tudo feito. Posso dar fé que em pouco mais de um dia têm o tema controlado.

Deste modo, teremos mais aulas da nossa língua, as competências aumentarão, o repasso e ampliação da matéria serão possíveis… O alunado terá mais oportunidades e recuperaremos as horas de galego que nos tirou o nacionalismo espanhol.

Este é o único caminho possível para trabalhar num galego com futuro. Menos exercícios obsoletos e testes e mais falar e modernizar-se. Uma língua que não é capaz de se adaptar ao passar do tempo, morre, é um ritual que vai perdendo o sentido.

Ano 2021

Findou o “Ano Carvalho” e começa outro ano. O que não findam são os artigos que fazem referência ao grande professor e aos seus ideais reintegracionistas. O ódio e os preconceitos das instituições contra o seu próprio povo, contra a sua língua. Um fenómeno dantesco e terrível que sobe à tona cada vez que, sem vergonha, escrevem umas palavras. Alegrou-me este dia 7 ler o artigo do Xurxo Nóvoa, professor de língua e literatura galegas. Como podemos confiar numas instituições cuja única preocupação é o bolso e não a língua? Como se pode ignorar o rumo da sociedade dando-lhe as costas e legislando a morte por autoconvencimento? Tenhamos esperança e deixemos caminho de futuro ignorando a ditadura das cunhas. Obrigado, Xurxo.

https://praza.gal/opinion/denuncia-do-equilibrio

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